sábado, 17 de agosto de 2013

Seguro não morreu de velho

Segurar a palavra
na garganta
dolorida
pelo não.

Segurar o choro
preso no peito
pulsante
do perdão.

Segurar o destino
entre os dedos
esmagados
 pela mão.

Segurar não é seguro,
a medida certa
do aperto
é a saudade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário