quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Rotina

Fria, cálida noite
Parte de mim que brilha todo dia
Entre luzes no chão e luzes do céu
O silencio e a penumbra de um quarto
Quente

Universo colorido na cabeça, entre verde e vermelho
Sangue, navalha, machado
Correndo pelas veias vegetais, sonhos de pedra
Petrificados pelo medo

Entre minh´alma e a d´outros, um vão
As palavras podem preencher meu peito
Mas meus braços seguem vazios

Qual o tamanho do buraco
Não sei, não hei de saber
Portanto sigo
Fria e calada nessa
E toda noite.

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